Cemitério da Recoleta: 5 histórias surreais

O Cemitério da Recoleta é um dos pontos turísticos de Buenos Aires dos mais movimentados.

Parece mórbido, não é? Mas o Cemitério Recoleta é, sim, muito interessante e cheio de ‘atrações’.

Infelizmente, a maioria dos turistas acaba indo lá principalmente para visitar a tumba da Evita, que é bem mais simples que as outras do lugar.

Aviso desde já que isso é um ERRO!

Por isso que muita gente acaba achando a visita ao cemitério da Recoleta algo bem chato e mórbido. As tumbas são lindas, mas depois de um tempo já enche o saco.

Afinal, se parar pra pensar friamente, é só “tumba e caixão”. Mas não é só isso não… Se você não conhece as histórias do lugar não tem graça nenhuma.

Vamos conhecer 5 histórias incríveis do Cemitério da Recoleta?

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Cemitério da Recoleta

Pra você ter uma ideia, esse cemitério em Buenos Aires foi considerado, pela Architectural Digest – uma das revistas de interiores e paisagismo mais renomadas do mundo, fundada em 1920 -, como dono de uma das arquiteturas mais interessantes em todo o mundo.

O Cemitério Recoleta é, junto com o cemitério parisiense Père-Lachaise, um dos cemitérios mais visitados do mundo. Então, alguma coisa de interessante ele tem, né?

Aliás, o seu projeto arquitetônico, feito pelo arquiteto e engenheiro francês Prosper Catelin, foi baseado mesmo no Père-Lachaise.

Ele contém mais de 4.000 mausoléus de mármore com elementos decorativos em diversos estilos, desde o Gótico ao Art Deco, além de milhares de estátuas, sendo todo organizado em um traçado retangular de quadras e ruas.

cemitério recoleta
O pórtico de entrada, concluído durante uma das reformas do cemitério da Recoleta, em 1881.

De quando é o Cemitério da Recoleta?

O Cemitério da Recoleta foi o primeiro cemitério público de Buenos Aires, datando de 1822.

Somente no final deste século, entretanto, que esse cemitério em Buenos Aires passou a receber entes falecidos de famílias mais ricas e de personalidades argentinas.

De lá para cá, centenas de políticos, médicos, artistas, prêmio Nobel, esportistas, empresários e outras personalidades de Buenos Aires e da Argentina, famosas ou nem tanto, foram sepultadas no local.

Para ver uma relação de quem está lá sepultado, consulte na Wikipedia.

Como chegar ao Cemitério Recoleta

O bairro de La Recoleta tem fácil acesso, com muitas linhas de ônibus, trem e metrô.

Veja abaixo as linhas cujas rotas passam perto do Cemitério da Recoleta e que, dependendo de onde você estiver, poderá pegar:

Como existem outras formas de como se locomover em Buenos Aires, você pode, ainda, dependendo de onde estiver, pegar um uber ou um táxi, que não são muito caros na cidade.

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Cemitério da Recoleta: 5 histórias surreais

Se você acha chato passear em um cemitério… aposto que vai adorar ir ao cemitério de Recoleta depois de ler este artigo, só pra ver as tumbas destas historinhas… rs.

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1. Rufina Cambaceres, a jovem que morreu duas vezes.

Em uma das esquinas do cemitério da Recoleta está uma das tumbas mais belas, a de Rufina, filha do escritor Eugenio Cambaceres.

Diz a história que na noite que a menina fazia 19 anos, sua mãe faria uma grande comemoração e a levaria para o teatro, apresentando Rufina para a sociedade.

Porém, antes de sair, a menina foi encontrada morta, toda rígida no chão. Um médico confirmou sua morte e no dia seguinte ela foi enterrada.

historias surreais recoleta

Alguns dias depois, os empregados do cemitério encontraram seu caixão aberto com a tampa quebrada.

A versão oficial diz que foi um roubo, mas o provável é que a Rufina tenha sofrido um ataque de catalepsia e acordado dentro do sepulcro, já que foram encontrados vários arranhões na parte interior do caixão.

Uma estátua mostra a menina segurando uma espécie de maçaneta da tumba, como se quisesse sair ou entrar do mundo dos mortos.

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2. David Alleno, o coveiro que se suicidou para estrear a própria tumba.

Desde sempre, o cemitério da Recoleta foi endereço fúnebre dos mais ricos. Ser enterrado aí era sonho (ou pesadelo?) de consumo de muitos, inclusive de David Alleno.

David era empregado do cemitério e sonhava em passar a eternidade ali. Economizou durante toda sua vida para isso acontecer.

Com a ajuda do seu irmão, ele viajou até a Itália, onde encomendou essa escultura. Detalhe: a lápide foi encomendada já com o ano da sua morte, 1910. Quando era perguntado sobre esse macabro detalhe pelos seus colegas de trabalho, David nada dizia.

Cemitério da Recoleta
http://www.flickr.com/photos/kotota/1498875292/

No dia que sua tumba finalmente ficou pronta, David avisou a administração do cemitério que não trabalharia mais ali. Despediu-se dos colegas e foi embora. Ao chegar em casa se matou com um tiro.

No seu túmulo há uma estátua que o representa com sua roupa de trabalho, uma regadeira, uma vassoura, um molho de chaves e os dizeres “David Alleno, cuidador en este cementerio 1881-1910”.

Atualmente, ele é o único feliz proprietário desse pedaço de terra. Em cima da tumba está o nome do irmão que ajudou a pagá-la, Juan Alleno.

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3. Liliana Crociati e a conexão com seu cachorro

Em 1970, Liliana morreu numa avalanche durante sua lua de mel na Áustria, na cidade de Innsbruck. No mesmo dia, separado por mais de 14 mil quilômetros de distância, seu cachorro Sabú também faleceu.

Seu pai fez um mausoléu que imita o quarto que Liliana tinha em vida. Sua escultura é a única do cemitério acompanhada por um cachorro.

Cemitério da Recoleta
http://www.flickr.com/photos/duk3/30685159/

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4. Salvador María del Carril e Tiburcia Dominguez, o rancor eterno

Salvador María del Carril foi vice-presidente constitucionalista, governador de San Juan e Ministro de Governo, porém ele é lembrado no cemitério pelo péssimo relacionamento que tinha com sua esposa Tiburcia.

Depois de uma briga horrível, eles se deixaram de falar e assim ficaram por mais de 30 anos. Del Carríl inclusive fez uma carta pública dizendo que estava cansado das dívidas da mulher e não pagaria mais nenhum centavo do que ela devia.

Quando ele faleceu, sua esposa fez um mausoléu lindíssimo para o marido, com uma estátua olhando para o sul.

Cemitério da Recoleta
http://www.flickr.com/photos/iraolaalice/3369038009/

Quinze anos depois, quando Tiburcia morreu, seu último desejo era que seu busto fosse colocado de costas para o de Del Carril, já que seu ódio duraria toda eternidade.

Continuam sem se falar e se olhar desde então.

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5. Elisa Brown, a noiva do Rio da Prata

Elisa Brown, filha do famoso almirante Brown, estava esperando a volta do seu noivo, o comandante Francis Drummond, que justo estava lutando sob as ordens do sogro na Guerra Cisplatina

Na batalha de Monte Santiago, Francis morre nos braços do Almirante. Sua última vontade foi que entregassem a Elisa o relógio que ele estava usando.

Meses depois da morte do marido e desesperada por não conseguir viver sem seu amor, Elisa se joga ao Rio da Prata com o vestido de noiva que havia sido encomendado para seu casamento e morre afogada.

Seus restos estão dentro de uma urna que foi feita com o bronze fundido de um dos canhões da embarcação que Francis usou na guerra.

Cemitério da Recoleta
http://www.flickr.com/photos/guillote/244115011/

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64 comentários em “Cemitério da Recoleta: 5 histórias surreais”

  1. Puxa vida que demais!!! “Sempre” que vou a Buenos Aires eu passo no cemitério, adoro passear por aquelas esculturas e monumentos de encher os olhos… tem um que fiquei curiosa, tem uma bandeira de pirata, será que descobrem a história? rs… Essa da moça do cachorro o pai ficou inconformado e fez uma linda declaração na lápide, podem pesquisar! Parabéns pelo trabalho!!

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    • Sim, são muitas histórias bacanas por trás dos túmulos de Recoleta.

      Responder
  2. Lindas histórias!
    Estive aí em 2014! Viagem de sonhos e de família. Mas por infelicidade do destino, voltei separada…
    No dia que visitei o cemitério estava chovendo e claro, não houve tempo pea volta.
    Ano que vem quero ir aí novamente.
    Ameiii as histórias e agora olharei “com outros olhos ” os túmulos
    .

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