A Arte de viajar, Alain de Botton

Goiabada com queijo, bife de chorizo com chimichurry, arroz com feijão. É sempre uma delícia quando conseguimos unir duas coisas que amamos tanto no mesmo lugar.

Foi por isso que curti tanto e devorei tanto um livro que juntava viagem com um dos meus escritores favoritos.

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A Arte de viajar, Alain de Botton

A Arte de viajar
Baita livro pra quem curte viajar!

Por que será que gostamos tanto de viajar? Como é que algo que envolve tantos perrengue ser tão prazeroso? Por que gastamos meses de planejamento e vários dinheiros do nosso orçamento em algo que no fim acaba durando tão pouco?

É sobre isso que Alain de Botton filosofa nesse livro delicioso, cheio de exemplos de sua vida e participação especial de outros filósofos e artistas como Flaubert, Baudelaire e Van Gogh.

Geralmente um guia de viagem básico ou um blog como o nosso conta o que fazer, como fazer, onde visitar. “A Arte de Viajar” tenta dar uma explicação sobre porque viajamos, por que isso faz tão bem a gente? Um pouco já falamos no primeiro post da nossa seção Blablablá aqui: Viajar nos faz bem?

Como de Botton bem aponta, as viagens que fazemos são uma realidade um tanto quanto utópica de como poderia ser a vida, já que na maioria das vezes não temos que trabalhar e nem cumprir horários quando visitamos um lugar.

Temos um orçamento que queremos gastar, podemos fazer o que quiser, do jeito que bem entender. Como se fosse uma vida paralela. Por isso é tão comum aquela deprê pós férias que bate quando você volta para casa e precisa encarar novamente o cotidiano banal da vida.

Leia também: Onde ficar em Buenos Aires: detalhes de cada bairro

A cada clique queremos levar um pouquinho daquele momento pra sempre com a gente.

Os capítulos do livro falam das diferentes momentos das viagens, das expectativas (reais e falsas), dos lugares comuns aos viajantes e de como apenas mudar de cenário nos faz mudar um pouco os pensamentos.

Nietzsche chegou a propor isso como cura para a depressão. Seria uma boa né? Que os médicos nos dessem um atestado dizendo que precisamos urgentemente viajar!

Alain de Botton

Bom, a melhor maneira de descobrir porque esse livro é tão bom é simplesmente lendo-o! Vá fundo. A cada 2 ou 3 anos eu me pego relendo “A arte de viajar”, aprendendo mais e sempre rindo com o mesmo personagem Duc des Esseintes:

O Duc des Esseintes morava sozinho numa grande vila nos arrabaldes de Paris. Ele raramente saía, para evitar o que chamava de feiúra e estupidez de outras pessoas. Uma tarde, quando era jovem, aventurou-se a ir ao vilarejo próximo por algumas horas e percebeu que sua aversão pelas pessoas se tornava feroz. Desde aquela época, preferia passar os dias sozinho na cama em seu escritório, lendo os clássicos da literatura e formulando pensamentos ácidos sobre a humanidade.

Apenas leia. Tem na Amazon.

Leia outros textos de viagem na nossa seção Blablablá

E não viaje para Buenos Aires sem o nosso super guia: várias dicas organizadas para facilitar a sua vida, além de um roteiro dia-a-dia, com mapa e como chegar aos lugares. 😉

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Confira todas as nossas dicas de hotéis em Buenos Aires. São vários posts com resenhas, melhores bairros e muitas outras dicas.

Se está planejando sua viagem para Buenos Aires, não deixe de contratar um bom seguro viagem. Ninguém espera que algo aconteça, mas vai que acontece. Melhor estar prevenido, não é?!

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3 comentários em “A Arte de viajar, Alain de Botton”

  1. comprei depois da tua indicación e tá na cabeceira da cama esperando a hora dele chegar. \o/

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  2. Esse livro é excelente. Já o li umas quatro ou cinco vezes. Fiquei feliz em descobrir um colega de releituras do livro!

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    • bom demais né! Sou fanzaço do Alain de Botton

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