Sete dias no outono de Buenos Aires – Dica do leitor

A dica do leitor dessa segunda-feira está muito gostosa de ler! A Cynthia e o Paulo passaram sete dias no outono de Buenos Aires e aproveitaram bastante, conheceram muita coisa e ótimos restaurantes! Além disso eles dão algumas dicas para quem está à procura de material artístico, algo mais difícil de encontrar.

Para quem está com viagem marcada para a capital portenha, recomendamos muito os nossos guias em e-book. Aqui no blog tem bastante dica, mas se você gosta de praticidade, vale a pena conferir o Guia Básico: 4 dias em Buenos Aires, que tem um roteiro fechadinho que inclui pontos turísticos, restaurantes, trajetos e muitas outras dicas. Também temos o Guia Lado B dos pontos turísticos de Buenos Aires, para quem quer conhecer a cidade como um bom bairrista.

Sete dias no outono de Buenos Aires – Dica do leitor

Passamos sete dias em Buenos Aires. Fomos durante uma época linda, o outono, quando as folhas caídas dão um charme extra para a cidade. Nos organizamos bem para conhecer o máximo da cidade, já que tem muita coisa para fazer. Ainda faltaram alguns itens da nossa lista, mas quem sabe em uma próxima viagem. Vamos compartilhar um pouco dos nossos dias, esperamos que ajude!

Dia 1: Maximus Festival

Somos de Recife e decidimos pegar o voo da Gol que vai sem escalas. Descemos no aeroporto de Ezeiza, que é um aeroporto bem grande e com uma ótima estrutura, lá fomos trocar o nosso dinheiro no Banco de La Nación. Pegamos uma ótima cotação de 4,80 e o atendimento foi rápido e bem efetivo, de fato o melhor câmbio que poderíamos encontrar.

Pegamos o Taxi Ezeiza para Palermo, saiu um pouco caro, mas agora conhecendo os taxistas de Buenos Aires percebemos que essa foi uma ótima decisão. Ficamos no Hotel Costa Rica em Palermo, a localização foi ótima! O bairro é muito bonito e tem vários restaurantes próximos. Fica um pouco longe do Centro, mas durante a noite é um bairro bem agitado. Do hotel fomos almoçar no restaurante Janio onde comemos o nosso primeiro bife de chorizo. A carne estava super macia e o preço muito justo. Do restaurante fomos dar uma olhada na feirinha da praça Armênia que acontece todos os domingos. Muito artesanato, roupas e comida. Essa foi a primeira de muitas feiras que vimos em Buenos Aires.

Durante a tarde, pegamos um Uber em direção a Tecnópolis para assistir ao Maximus festival, um festival de rock com bandas como Ghost, Slayer e Linkin Park. O povo argentino é bem animado e gosta de ouvir música bem alta. O festival foi super organizado e a experiência foi incrível.

Saímos do show perto da meia noite e descobrimos o quão complicados são os taxistas em Buenos Aires. Demoramos mais de uma hora para pegar um táxi, já que a maioria cobrava preços absurdos sem o taxímetro (sete vezes mais que o Uber) e queriam levar várias pessoas no mesmo carro. No final, tivemos que dividir um táxi com um desconhecido e o taxista nos cobrou um preço no início da corrida e aumentou no final. Ficou de aprendizado, táxi só com a placa da companhia e no taxímetro. O ideal mesmo, é usar o Uber.

Dia 2: San Telmo e Caminito

No domingo nosso café da manhã foi na Le Pain Quotidien, uma padaria bem aconchegante em Palermo. Pedimos uma cesta de pães e um croissant, todos acompanhavam geléias, doce de leite, mel e manteiga. Aliás o mel foi inesquecível, muito saboroso e bem diferente do que conhecemos no Brasil. Também pedimos um Matcha Latte, uma infusão de mate com leite de soja vaporizado, maravilhoso.

De lá fomos em direção à San Telmo, onde passamos na praça da Mafalda para tirar a clássica foto e aproveitamos para levar algumas lembrancinhas de uma loja que fica em frente. Depois resolvemos almoçar no Café La Poesia, um dos notáveis de Buenos Aires, aí encontramos nossa primeira e talvez única decepção gastronômica. Pedimos ravioles de ricota, o molho à bolonhesa estava bom, mas o de pesto na verdade só tinha gosto de alho. Para piorar a situação uma barata passou entre umas mesas próximas e nós avisamos, mas eles deixaram a barata no mesmo lugar e agiram como se fosse algo normal.

Saindo de lá estava chovendo bastante, mas resolvemos encarar a chuva para ir à Feira de San Telmo. Infelizmente por conta do tempo muitas barracas estavam fechando antes da hora, ainda assim conseguimos comprar lembrancinhas pra família. Depois fomos para o Caminito aproveitando o dia mais movimentado para conhecer, devido à chuva não passamos muito tempo lá, mas nos abrigamos em um lindo e aconchegante café: o Aleph Café. Lá comemos nosso primeiro alfajor, esse era mais caseiro e sem cobertura de chocolate, uma delícia.

À noite fomos jantar numa pizzaria em Palermo chamada Cosi Mi Piace, que oferece pizzas romanas extremamente saborosas. Também possuem uma carta de vinhos com ótimas opções, provamos uma taça do “Biutiful”, um típico malbec argentino, muy rico.

Dia 3: Centro

O café da manhã foi no Bonafide, uma rede de restaurantes de lá. Tomamos o nosso primeiro submarino com medialuna, muito bom! Estava chovendo um pouco então pegamos o metrô para conhecer a Catedral Metropolitana. O lugar é muito grande e muito bonito, a missa estava começando, então tivemos a oportunidade de ouvir o som do órgão tocando na igreja, incrível. Pra quem interessar, eles tem uma lojinha com muito material religioso que pode ser um presente bem legal.

Ainda no Centro entramos na Artística Rygó, uma loja de material artístico que existe desde 1897 e conta com um belo acervo de material local e importado. Procuramos por marcas locais e decidimos levar uma caixa de lápis pastel da Eureka.

Fomos ao Café Tortoni apenas para comprar o ingresso do tango e apesar de não ser a hora do almoço já tinha fila. De lá fomos almoçar no restaurante Parrilla Peña, o lugar é simples e bem confortável. O garçom nos trouxe uma empanada já para começar e escolhemos o que seria o melhor bife de chorizo que comemos em Buenos Aires. Carne macia e tempero no ponto, realmente uma delícia. Recomendamos muito o restaurante!

Durante a tarde fomos na Artística Leidi que ainda é mais antiga que a outra, foi fundada em 1881. Na loja compramos mais tintas nacionais: Alba e Monitor. Próximo a ela fica o Teatro Colón, os ingressos já estavam esgotados então a dica é chegar mais cedo. Seguimos para o destino onde mais ouvimos português: a Calle Florida. A rua é cheia de lojas de marca e com muitos turistas. Para nós, a beleza da Galerias Pacífico e a quantidade enorme de doces da loja da Arcor fizeram a visita valer a pena. No shopping compramos um alfajor da Havanna e um da Cachafaz (27 pesos cada) para descobrir o mais gostoso. Apesar do vendedor da Havana insistir que era a mesma coisa, o da Cachafaz ganha de disparada! O da Havana (55g) tem mais biscoito do que recheio e é um pouco seco, já o da Cachafaz (60g) tem bastante recheio e um sabor mais marcante. Detalhe, os dois são muito bons!

Já durante a noite, passamos novamente pelo Obelisco. A visita foi muito mais bonita pela noite. Entramos na fila para tirar uma foto e lembrar dele de pertinho. Caminhamos por uma das avenidas mais interessantes de Buenos Aires: a Corrientes. São muitos teatros, livrarias, lojas de música. A vontade é de parar em todos! Fomos para a Zivals, uma loja de música muito grande e diversa. Nos perdemos no meio de tantos CDs e aproveitamos para comprar um CD de tango. O nosso jantar foi na pizzaria Güerrin. O lugar é muito cheio e barulhento mas a combinação do sabor da pizza e do preço vale a pena. Se você for pedir uma pizza inteira pode ficar no primeiro andar que é mais tranquilo.

Dia 4: Parques de Palermo e Tango

No nosso quarto dia o sol voltou a aparecer, então resolvemos aproveitar os parques de Palermo. Pra começar fizemos uma parada na padaria Boûlan e pedimos croissants variados e cafés para levar, tudo bem feito e fresquinho. De lá fomos ao parque Las Heras aproveitar o clima, não imaginamos que o parque estaria cheio (destaque para o cheio) de pessoas passeando com cachorros (quase sempre dois ou mais). Vários deles nos acharam simpáticos (ou era o cheiro do croissant) e resolveram vir brincar, o que tornou aquela meia hora repleta de cenas engraçadas e cafés derramados.

Depois dessa farra fomos ao Jardín Botánico Carlos Thays, um espaço imenso e bem bonito, com espécies de plantas de vários países, principalmente os da América do Sul. Recomendamos a visita pra quem curte apreciar a natureza, mas recomendamos também usar repelentes, pois sofremos bastante com os mosquitos. Em seguida passamos pelos Bosques de Palermo indo em direção ao Jardín Japonés, o lugar em si é bonito, um bom espaço para tirar fotos legais, mas não encontramos tantos atrativos assim, além de a entrada ser cara. Com a hora avançando resolvemos não parar almoçar, então fizemos um lanche lá mesmo, em dois quiosques dentro do jardim, não recomendamos, tudo muito sem gosto, pra salvar ao menos tinha picolé Melona.

Na terça o Rosedal e o EcoPark estavam fechados, então se puder, o ideal é fazer esse passeio em outro dia, para aproveitar todas as atrações. Uma dica é usar bicicleta ou mesmo ônibus para se deslocar entre alguns dos parques, no mapa eles parecem perto, mas é sempre uma boa caminhada.

Seguindo uma indicação do blog fomos na Helados Jauja, provamos sorvete de doce de leite e amora, bem saborosos. Bem próximo fica o Museu Evita, fomos conhecer o espaço que é uma casa onde funcionava um dos projetos sociais liderados por Evita, o lugar retrata bem os motivos da idolatria do povo argentino por essa figura, mas também nos deixou com algumas perguntas. Depois fomos na Feira de Livros Usados da Plaza Italia, um espaço muito bem organizado, com cerca de vinte estandes fixos para venda de livros, conseguimos garimpar bons livros a preços camaradas.

Na hora do jantar resolvemos ir ao Burguer Joint, uma hamburgueria bem estilosa em Palermo, o menu da casa possui preço fixo independente do hambúrguer que escolher, pedimos dois hambúrgueres com batata frita e uma sangria, tudo muito saboroso e a carne no ponto. De lá pegamos um Uber para ir ao Tortoni, o espetáculo que vimos foi Sensaciones de Tango. A apresentação acontece sem muitos exageros, no início há mais encenações, mas depois as cenas de tango se seguem mostrando diversas variantes da dança, tudo muito bem apresentado e cantado.

Dia 5: Recoleta e Santa Fé

Fomos no Starbucks próximo ao hotel para provarmos o Latte de dulce de leche. Pra quem gosta de doces, é uma delícia, mas quase não dá pra sentir o gosto do café. De Palermo fomos em direção à Recoleta. O primeiro lugar foi o Cemitério da Recoleta, onde se encontra o túmulo de Evita. O cemitério é muito bonito e tem esculturas bem grandiosas, a grande maioria de militares. O túmulo de Evita é bem escondido, então provavelmente você vai ter que pedir ajuda para encontrar. Fomos caminhando pelo parque da Recoleta para o Buenos Aires Design, um shopping só com artigos de design. Dentro do shopping fica o Hard Rock Café, visitamos o restaurante mas não nos interessamos muito pela comida. Ele tem vários instrumentos de músicos famosos e no andar de baixo fica a loja. Saindo de lá passamos pela faculdade de Direito que é muito grande e imponente, vimos também a Floralis Genérica.

Seguimos para o Museu Nacional de Bellas Artes que tem entrada gratuita e um acervo incrível. Lá você encontra artistas como Van Gogh, Manet, Picasso, Rembrandt e uma parte reservada para artistas argentinos. Vale muito a pena conhecer com calma esse museu.

O almoço foi no San Juanino, um restaurante muito conhecido por suas empanadas. O lugar é bem bonito e estava um pouco cheio, mas se preferir, pode pedir sua empanada pra levar, sai até mais barato. São várias opções de empanadas para todo gosto, sem dúvidas, foi a melhor empanada que provamos em Buenos Aires.

Pegamos um ônibus para a Plaza San Martin, um parque bem bonito onde os portenhos gostam de ficar deitados na grama para relaxar e ler um livro. Aproveitamos para descansar um pouco e curtir a bela paisagem. Próximo a praça fica a torre monumental e a Basílica do Santíssimo Sacramento, a igreja é uma das mais bonitas que vimos.

Fomos conhecer a livraria El Ateneo Gran Splendid, onde funcionava um teatro. A estrutura está super bem conservada e no antigo palco, fica um café. São vários livros nos andares da livraria, os livros são um pouco mais caros, mas a experiência vale a visita. Apesar do frio, passamos na Helados Volta e pedimos um sorvete de doce de leite e de Tiramisu. Foi o melhor sorvete que provamos em Buenos Aires, até a casquinha estava bem gostosa.

Na mesma rua fica uma Farmacity Look, uma franquia da Farmacity que só vende maquiagens. Pra quem gosta, ou quer presentear alguém, é um bom ponto de parada. Do outro lado da rua fomos conhecer o Patio del Liceo, uma galeria de arte que foi dica do blog. Tem vários ateliês com lojas de artesanato, música e até tatuagem. O que mais gostamos de conhecer foi a loja da Monoblock. Tem moleskines, quadros, canecas e muitos produtos do Liniers. Não resistimos e compramos alguns itens do Macanudo. De volta à Palermo fomos jantar no Mezcal, um mexicano com uma limonada com hortelã incrível.

Dia 6: Centro e Puerto Madero

Começamos o dia indo ao Le Blé provar as tão faladas Tostadas Belgas, e olhem, realmente era coisa de outro mundo! Também pedimos waffles e um café, que diga-se de passagem de tão grande dava para umas três pessoas. Tudo muito saboroso.

Resolvemos aproveitar o tempo estável para visitar pontos clássicos que não tínhamos conseguido nos dias de chuva, então fomos em direção à Casa Rosada, Basílica de San Francisco e ao Cabildo de Buenos Aires. Como ainda era cedo fomos tentar comprar entradas para a visita ao Teatro Colón, conseguimos para o horário seguinte. Nos juntamos ao grupo de cerca de quinze pessoas e encontramos o guia que nos mostraria o teatro, era bem didático e não tornou chata a visita. A cada área que nos mostrava ficamos mais encantados com a beleza do lugar, mas sem dúvida o ponto alto foi a sorte que tivemos ao entrar no teatro principal, onde uma orquestra ensaiava para uma apresentação à noite, então o guia nos deixou assistir um pedaço na melhor visão do teatro. Certamente essa é a construção mais bonita que nossos olhos viram até hoje, valeu cada centavo (são vários) a visita.

Em seguida fomos ao El Gato Negro, uma casa de chás que possui variados tipos de infusão, cafés e comidinhas, além de temperos e especiarias para levar. Provamos o chá tradicional da casa que veio em uma chaleira, bom pra dividir.

Depois fomos à Plaza Del Congreso, que infelizmente estava em reforma, mas pudemos perceber a exuberância do congresso argentino. De lá buscamos um lugar para comer uma tradicional milanesa, encontramos no Vittorino uma comida honesta e de preço excelente, muito bom. Ainda resolvemos passar no Palácio Barolo, um lugar que estávamos na dúvida se valia a pena visitar, mas entramos rapidamente e não nos pareceu nada que impressionasse mais que o Colón, além de que, com tantos prédios espetaculares na cidade esse acaba sendo só mais um.

Pegamos um metrô em direção a Puerto Madero, demos uma rápida volta até a Ponte da Mulher, passando pela Fragata Museu “Uruguay”, por onde fizemos uma rápida visita já que era bem barato. Também aproveitamos uma lojinha de presentes que encontramos no caminho para comprar as lembrancinhas que faltavam. O que vimos em Puerto Madero não é a Buenos Aires que esperamos, por isso nem passamos tanto tempo e voltamos ao hotel para descansar um pouco.

À noite fomos ao Luna Park assistir ao Cirque Du Soleil, com o espetáculo Sép7imo Día, uma homenagem à banda de rock argentina Soda Stereo. Apesar da narrativa não ser muito forte, o espetáculo apresentado foi bem bonito, com números que chamavam bastante atenção, e nós ficamos na parte de pé o que acabou se tornando uma experiência bem diferente. Pra variar o som estava extremamente alto, mas deu pra perceber o quanto os argentinos amam essa banda, pois cantavam as música como se estivessem num show, bonito de se ver.

Dia 7: Palermo e volta para casa

O último dia deixamos para comprar os presentes e vinhos. Pela manhã fomos no supermercado Coto de Palermo. Compramos vinhos (Marcus, Latitud 33 e Alma Mora) e cervejas, todos muito bons e com um preço bem atraente. Levamos o alfajor Jorgito, que é bem barato e muito falado pelos argentinos. Outro doce que levamos foi o Bocadito, que é um chocolate recheado com doce de leite. Deveríamos ter comprado mais, é bem viciante.

Fomos tomar café da manhã em uma cafeteria muito bem falada, a Lattente. Eles trabalham com grão próprio e têm muito cuidado e técnica para preparar o café. Como resultado, esse foi de longe o melhor café que tomamos em Buenos Aires. Gostamos tanto que compramos um pacote do grão para levar para casa. De brinde, ganhamos outro café! Pedimos outro macchiato, que foi o nosso quarto café, que já está dando saudade.

Pertinho do café fica o Sabater Hnos, uma loja de sabonetes artesanais. Ela também tem lojas na Espanha e em Atenas. São vários tipos e formatos, foi um ótimo presente. Na mesma região fica uma loja da Monoblock, essa foi uma marca que nos conquistou, então tivemos que fazer outra parada para admirar todos os produtos e quadrinhos. Terminando nossas compras em Palermo, passamos por outra artística, a Thesis. E também por uma loja de produtos diet, para comprar alguns alfajores diet. Voltamos na Galerias Pacífico para comprar os alfajores e doces de leite. O último jantar na cidade foi um repeteco na pizzaria que mais gostamos, a Cosi Mi Piace.

Esperamos que nosso roteiro possa ajudar a viagem de vocês. Buenos Aires é uma cidade que vale muito a pena a visita. Hasta luego!

Dicas extras

  • Usamos o ônibus e o metrô como meio transporte, foi bem efetivo. Vocês podem comprar o cartão Subte nos quiosques.
  • Para saber qual ônibus pegar usamos o aplicativo “Como llego?”.
  • Usar o Uber foi bem tranquilo na cidade, geralmente com motoristas menos apressados e carros melhores, além do preço ser mais em conta e ter a opção do cartão de crédito.
  • Caso não tenha Uber na região onde está o EasyTáxi funciona bem, todos os táxis que pedimos nele foram de companhias de Rádio Táxi, porém só aceitam dinheiro.
  • Compramos um chip da Claro no kiosko, mas como não somos da Argentina, tivemos que ativar o chip em uma das sedes da Claro. Adquirimos um plano com internet, foi muito útil.
  • Procuramos falar o máximo de espanhol possível, no começo muito com a ajuda do tradutor. Vários argentinos comentaram o quão era legal ver esse esforço de falar em espanhol. Além disso, depois de uma semana, estávamos bem mais confortáveis com a língua.
  • O doce de leite da La Sereníssima, estilo Colonial tem um preço muito bom e é muito gostoso. Muito parecido com o da Havana.
  • A água de Buenos Aires é salgada. Algumas marcas têm a quantidade de sódio reduzida, essas são melhores.
  • Apesar de ser outono as temperaturas estavam baixas, chegou à 12ºC no dia mais frio, precisamos comprar cachecóis para ajudar a esquentar.

Ótimo roteiro e dicas Cynthia! Agradecemos muito por ter compartilhado sua viagem conosco! Sim, faz bastante frio em Buenos Aires no outono e principalmente no inverno. Para quem não está acostumado pode ser um pouco sofrido mesmo, rsrs!

Temos outras dicas de brasileiros em Buenos Aires, para ver mais é só visitar a categoria dica do leitor.

E se você também quer ver sua viagem aqui, é só enviar seu texto com algumas fotos para airesbuenosblog@gmail.com. Estamos esperando!

E não viaje para Buenos Aires sem o nosso super guia: várias dicas organizadas para facilitar a sua vida, além de um roteiro dia-a-dia, com mapa e como chegar aos lugares. 😉

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Confira todas as nossas dicas de hotéis em Buenos Aires. São vários posts com resenhas, melhores bairros e muitas outras dicas.

Se está planejando sua viagem para Buenos Aires, não deixe de contratar um bom seguro viagem. Ninguém espera que algo aconteça, mas vai que acontece. Melhor estar prevenido, não é?!

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E não deixe de conferir todos os passeios e ingressos que poderá comprar com antecedência. 😉

3 comentários em “Sete dias no outono de Buenos Aires – Dica do leitor”

  1. Não faça suas refeições no restaurante Bahia Madero, em porto madero argentina, tive o disprazer de entrar para jantar com minha família, ao ser servido havia alguns fios de cabelo na refeição, devolvi o prato, não conseguimos comer o que havíamos pedido, e para nossa surpresa um outro casal ao lado de nossa mesa com o mesmo problema, com pratos e tipos de refeição diferentes

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