De morador de Buenos Aires a turista – Dica do leitor

Segunda-feira é dia de dica do leitor e quem vai contar sobre sua viagem de 4 dias para Buenos Aires é o Albano. Ele morou um tempo aqui em Buenos Aires e veio para cá com a mãe e o namorado em novembro de 2014 para passear. Como ele já conhece a cidade, ele conseguiu economizar alugando um ótimo apartamento e aproveitando a promoção de sábado do supermercado Coto.

Se você gostar do roteiro dele, vai amar o nosso Guia Básico – O que fazer em Buenos Aires (4 dias), um roteiro completo com passeios para quem quer conhecer Buenos Aires em quatro dias. Nós também temos o Guia Lado B dos pontos turísticos de Buenos Aires, um outro roteiro com diferentes e menos tradicionais pontos turísticos da capital portenha.

De morador de Buenos Aires a turista – Dica do leitor

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Hola! Morei em Buenos Aires de 2006 até 2010, quando fiz faculdade de design. Sou apaixonado pela cidade e pelos poucos amigos que fiz, mas que são eternos.

Viajei para a Argentina agora no final de novembro. Cheguei na cidade numa sexta à noite e retornei ao Brasil numa terça ao meio dia. Fui eu, de 30 anos, meu namorado de 20, e minha mãe de 60 anos. Acompanhei seu blog antes de ir, tentei ler o máximo que pude e fiquei super atualizado pelos guias, roteiros e etc.

Alugamos um apartamento e achei super recomendável, nós três pagamos cem dólares por noite por apartamento grande, completo, com dois quartos e com sacadas nas salas e nos quartos. Ele fica na região dos Tribunales. Eu fiz todo o câmbio blue com o rapaz da imobiliária e a cotação saiu 1 dólar a 12,70 pesos.

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Na sexta à noite jantamos pela região dos teatros da Calle Corrientes, comemos milanesas a cavallo para três por 400 pesos. Depois fomos dormir.

No sábado pela manhã, fui na padaria matar a saudades das média lunas. Paguei 42 pesos a dúzia e passei pelo supermercado Cotto para comprar suco Baggio de pêssego por 13 pesos, 150g de presunto por 9 pesos, 150g de muçarela por 14 pesos e queijo Filadélfia azul por 23 pesos o potinho (promoções de cartaz e de ilhas). Na fila para pagar tive a primeira decepção, um pai de família que estava na minha frente teve que devolver alguns quilos de carne porque passou dos 4 kg permitido a ele pela promoção.

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Tomamos café no apartamento e fomos para a Recoleta de metrô (5 pesos por pessoa). Desci na faculdade de medicina porque era onde eu mais passava quando morava por lá, tive que conter as lágrimas pois a praça estava totalmente descuidada, muito suja, cheirando a urina, muito diferente do que era antes. Seguimos a pé em direção à praça Vicente Lopez, depois fomos ao Pátio Bulrich e lá pela pelas 14h almoçamos no Fervor. O almoço deu 600 pesos no total para três, com cubierto e gorjeta. E sim, contradizendo o que eu contava aqui no Brasil, a comida tinha sal. Acho que somente para agradar nossos paladares mineiros, mas mudou muito e eles agora estão muito mais amáveis em todos os lugares. Do restaurante seguimos para o Cemitério da Recoleta.

Depois passeamos pelos arredores da Plaza Francia e da Floralis Generica, e de lá pegamos um táxi até o Alto Palermo Shopping para comprinhas na Tascani, Ona Saez e etc. Sobre os preços, eles acompanharam a inflação e, da mesma forma, o câmbio de reais para pesos. Então as camisetas continuam custando entre 70 a 150 reais, enquanto as calças, casacos, óculos, sapatos e camisas estavam com o valor entre 200 e 400 reais.

Já estava noite quando tomamos um Freddo Cucurucho de dois sabores, por 51 pesos cada um. Voltamos para o apartamento e, cansados, comemos umas empanadas de lá por perto mesmo, 150 pesos a dúzia. Dormi e fui pra balada às 2h30. Não sei se foi pela chuva ou pela crise, mas a balada estava supervazia. Fomos na Rheo (balada gay) e gastamos ao todo 500 pesos, incluindo o valor do táxi de ida e volta e as bebidas, sendo que não bebemos muito.

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No domingo fomos visitar o Congresso pela manhã. Depois pegamos o metrô e descemos na Plaza San Martin, seguimos para Calle Florida, Galeria Pacífico e Plaza de Mayo. Lá entramos na Catedral e Casa Rosada (todos esses passeios são gratuitos). Ficamos muito cansados e depois fomos comer em San Telmo. Comida chinesa por quilo! Rsrs! Para mim é a mais próxima da nossa e o total para os três com bebidas foi de 150 pesos. O lugar era meio sujinho, mas a fome e o cansaço eram tanto que não olhamos para os lados nem para trás.

Seguimos pela feira e pegamos um táxi (40 pesos) até o Caminito. De lá fomos para Puerto Madero de táxi, até as proximidades da ponte da mulher, e pagamos por isso 90 pesos. Tiramos fotos e voltamos para o apartamento para descansar.

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Na segunda pela manhã fomos para a região dos Tribunales e Teatro Cólon. Na Avenida Córdoba pegamos um táxi até a Plaza Serrano, lá fizemos algumas comprinhas de roupas de design argentino exclusivo, são portinhas pequenas pela Calle Gurruchaga. Almoçamos no Don Julio, comemos bife de chorizo, medalhões de filet com salada de entrada, tomamos refrigerantes e ainda teve sobremesa. Tudo, com os serviços e a gorjeta, saiu por 700 pesos para os três. De lá fomos para o Rosedal, Jardim Japonês e Paseo Alcorta.

Depois compramos vodkas, vinhos, whisky, Amarula e doce de leite no supermercado Carrefour. Lá estava mais barato do que todos os outros lugares. Compramos cosméticos para tratamento de pele, filtros solares e hidratantes na Farmacity. Com tanto papelzinho de desconto que conseguimos saiu bem em conta, preço melhor que os encontrados no Brasil e nos aeroportos. Depois das compras descansamos, arrumamos as malas e seguimos para o jantar em Puerto Madero. Minha mãe estava muito cansada e não conseguiu ir. O jantar foi super romântico, com vinho, carnes na brasa, saladas, pães, fiambres, queijos, sobremesas, tudo bem farto no La Lilás. O valor foi de 900 pesos.

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Embarcamos na terça no Aeroparque (o taxi dos Tribunales até o Aeroparque deu 70 pesos), mas antes nos devolveram no check-out os 360 dólares caução necessários para a reserva do apartamento. Com esse dinheiro fizemos compras de perfumes, maquiagens e chocolates no Duty Free. Sai mais em conta, e para sair mais em conta ainda, compre no free shop do Brasil se tiver tempo, os produtos estavam com o preço melhor em Guarulhos.

A viagem foi perfeita, andei com o dinheiro dividido nos bolsos da frente e com a cópia da identidade, afinal é sempre bom tomar cuidado. Amo Buenos Aires e quero que esse lugar incrível continue sempre assim pois faz parte de minha história e da minha vida.

E aí, o que vocês acharam da viagem do Albano? Ele conseguiu fazer bons passeios e foi ótimo ter colocado quanto gastou, todos agradecem! Espero que a viagem tenha sido boa assim como a sua estadia aqui durante o tempo que você estudou!

O Aires Buenos tem mais posts com dicas dos leitores, se você quiser dar uma olhada é só ir na categoria DICA DO LEITOR.

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E não viaje para Buenos Aires sem o nosso super guia: várias dicas organizadas para facilitar a sua vida, além de um roteiro dia-a-dia, com mapa e como chegar aos lugares. 😉

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Confira todas as nossas dicas de hotéis em Buenos Aires. São vários posts com resenhas, melhores bairros e muitas outras dicas.

Se está planejando sua viagem para Buenos Aires, não deixe de contratar um bom seguro viagem. Ninguém espera que algo aconteça, mas vai que acontece. Melhor estar prevenido, não é?!

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E não deixe de conferir todos os passeios e ingressos que poderá comprar com antecedência. 😉

3 comentários em “De morador de Buenos Aires a turista – Dica do leitor”

  1. Acompanho todos os relatos e vou montando o meu próprio guia! Não vejo a hora de chegar a minha viagem também!!

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