Mochilão por Buenos Aires – Dica do leitor

O Paulo viajou pela capital portenha por 15 dias! Sim, uma verdadeira delícia de dar inveja! E hoje ele vai contar para nós aqui na dica do leitor um pouco do seu mochilão por Buenos Aires. Ele preferiu andar bastante e conheceu muitos museus da cidade, e sabe o que é melhor? Gastou apenas 700 reais durante os 15 dias! Sim, um mochileiro nato consegue realizar dessas proezas!

Ele passeou por muitos lugares que recomendamos nos nossos guias de viagem! Caso você ainda não conheça, temos o Guia Básico: 4 dias em Buenos Aires, com os pontos turístico mais tradicionais da cidade, e também o Guia Lado B dos pontos turísticos de Buenos Aires, com locais lindos para se visitar, porém ainda não muito conhecidos pelos turistas.

Mochilão por Buenos Aires – Dica do leitor

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Olá, eu fiz um mochilão sozinho por Buenos Aires em Julho de 2015. Meu relato está relacionado aos 15 dias de andanças por Buenos Aires seguindo sugestões do Blog Aires Buenos. Quero agradecer ao Túlio do blog, que me ajudou bastante nas escolhas dos passeios, principalmente pelas sugestões do Guia Lado B de Buenos Aires. Viajo no estilo mochileiro, ou seja, a maioria das atividades que fiz requer disposição e pouco dinheiro. Na minha opinião, não existe jeito de viajar certo ou errado, tudo é uma questão de escolha e do que você se propõe. Tudo que fiz foi por conta própria, pensando no custo benefício ou no que não tinha custo algum.

Moro em Fortaleza. Fui de avião até Porto Alegre e de lá peguei um ônibus até Buenos Aires (20 horas), o trecho de ônibus saiu por R$170,00. Vamos ao relato.

Dia 1: 07/07
Cheguei em Buenos Aires no dia 07 de julho de 2015 às 13hna estação Retiro. Comprei um cartão SUBE, que foi uma mão na roda para todos os dias (R$ 5.00). Este cartão serve para metrô, ônibus e trem. Da estação Retiro, peguei o metrô ate a estação Diagonal Norte.

Fiquei hospedado em um hostel (albergue) e paguei R$370,00 por 10 dias, com café da manhã. O Hostel Suites Obelisco fica na Av. Corrientes, a uma quadra do Obelisco. Depois de me acomodar fui fazer o câmbio no paralelo. Troquei R$600,00 para os 15 dias. Em seguida fui fazer o reconhecimento do bairro. Caminhei a pé até a Plaza de Mayo onde bati várias fotos e visitei o Cabildo e a Catedral. Entrei em ambos, o Cabildo é bem preservado e tem um museu lá. Da sacada do Cabildo temos uma visão geral da Plaza de Mayo em toda sua extensão com a Casa Rosada ao fundo. A Catedral é linda por fora, por dentro é como uma igreja comum que conhecemos, mas é bacana entrar e sentir o clima.

Sai de lá já era noite e fui jantar. Geralmente comia em lanchonetes baratas no centro, mas o suficiente para encher a barriga e dormir como um anjo! Lá tem combos de 30 pesos (R$ 8.00) em vários locais, sanduíche, batata frita e refri. Andei um pouco pela Calle Florida e entrei na Galerias Pacifico para conhecer, estava MUITO cansado devido à viagem de ônibus, retornei ao Hostel e fui dormir cedo.

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Dia 2: 08/07
Este foi na realidade o primeiro dia oficial dos roteiros. Eu fiz todos os roteiros turísticos a pé para Recoleta, Puerto Madero, Palermo e Boca. Para os outros locais usei o metrô. Depois do café, retornei à Plaza de Mayo e fui visitar o Museu Casa Rosada, que fica do lado direito da Casa Rosada. Muito bacana o museu, conta toda a história da política Argentina desde sua fundação até os dias atuais. O museu fica em um sitio arqueológico reformado, muito bem cuidado, excelente ambiente e também conta toda a história do bombardeio à Casa Rosada que aconteceu em 1955. Adorei.

Em seguida subi pela Av. de Mayo e fui até o Congresso Nacional, meu prédio favorito, acho linda sua arquitetura, aproveitei e fiz a visita guiada ao Congresso. Esta visita é gratuita e foi feita com guia local. É muito bem detalhada, visitamos vários ambientes do Congresso. Eu entendia 70% do que era dito ☺. Ao sair do Congresso fui almoçar em um restaurante Chino (de proprietários orientais), localizado bem perto do Congresso, e custou em torno de R$ 12,00 no estilo self servisse. Achei de excelente qualidade, a maioria dos restaurantes por quilo na cidade são de orientais.

Depois, fui continuar o roteiro a pé por uma parte de San Telmo. Bati centenas de fotos de igrejas como a de Santo Ignacio e entrei na Manzana de las Luces, local que tem um pequeno sítio arqueológico e excelentes restaurantes e um pátio bem tranquilo com Wi-Fi muito bom ☺. Eu retornei a Manzana dias depois pra fazer a visita guiada. À noite fui até Puerto Madero, mas minha câmera não é boa para fotos noturnas. Circulei por lá e voltei ao hostel pra dormir.

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Dia 3 : 09/07
Eu acordava por volta de 9h30, tomava café bem reforçado e saia. Comecei o dia por Puerto Madero que é lindo e chique. Eu percorri os 4 diques do local, visitei o museu Fragata Sarmiento, que é um barco argentino que percorreu o mundo inteiro. Achei muito bacana e vale a pena a visita. Bati várias fotos dos arranha-céus do local e percorri a Puente de la mujer, tirei foto com uma estatua de Carlos Gardel, mas o dia estava nublado. Almocei no Mc Donald’s mesmo.

Depois segui até a entrada da Costanera Sur, que é uma reserva ecológica. Eu adorei este passeio que fica fora do circuito turístico. Um passeio bem portenho mesmo. É um local pra caminhada, você vê várias pessoas fazendo exercícios de bermuda com frio de 10 graus e pode ir até a beira do Rio da Prata, que é lindo e muito bem sinalizado e policiado. Rendeu fotos muito boas. Percorri toda a Costanera Sur e no retorno lanchei no calçadão em um dos muitos quioques, eles vendem hamburguesas completas por R$10,00. Vale a pena. No retorno fui visitar o Centro Cultural Nestor Kirchner (ex-marido da atual presidente). Espetáculo de local, muito bacana. É um centro cultural com várias exposições de renomados artistas. Tem também a sala Eva Perón, local onde Evita recebia o povo que ia pedir ajuda. Local muito bem cuidado e interessante, tinha fila pra entrar na sala. Achei incrível como o povo valoriza a história política e honra ainda hoje em dia seus heróis nacionais.

No retorno ao Hostel passei novamente pela Casa Rosada, era dia 9 de julho, feriado da Independência , então fiz a visita guiada à Casa Rosada. Peguei uma fila e esperei mais de uma hora pra entrar, acho que devido o feriado. Dentro, há vários salões com quadros de pessoas importantes da América Latina, entre elas, Getúlio Vargas que está logo na entrada ☺. Você vai até o gabinete da presidente Chris, mas neste ponto não pode tirar fotos, eu esperava um pouco mais do guia com informações históricas mais detalhadas, mas foi bom. Depois que sai da Casa Rosada já era noite, fui jantar e dormir.

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Dia 4: 10/07
Eu fui a pé para Recoleta, mas foi uma caminhada tranquila. Caminhei pela Calle Florida até a Plaza San Martin, local de extrema beleza, só tenha cuidado com uns caras que se aproximam de você e começam a dar informações turísticas na praça e depois te cobram uma ajuda de R$30.00, eu dei 10 pesos, kkkkkkk (R$2,50 ). Achei interessante um cercado no meio da praça, cheio de cães. Lá também encontra-se um memorial em homenagem à Guerra das Malvinas.

Em seguida fui até a estação Retiro de trem para conhecer e bater fotos, mas antes eu perguntei se podia tirar fotos a um policial, depois digo porque… A estação Retiro é linda. Logo após, comi um pancho (cachorro quente) por R$2,50. Segui caminhando pela Santa Fé até o bairro Recoleta. Cheguei no Shopping Recoleta Mall ao lado do Cemitério. O shopping é simples, nada de especial. Em seguida fui fazer o roteiro pelo Cemitério, eu tinha levado no meu celular um vídeo de uma visita guiada ao cemitério, foi de grande ajuda. Na entrada tem um senhora vendendo um catálogo dos túmulos, vale a pena como souvenir pois não ajuda muito. O Cemitério em si é bem interessante e diferente, mas muito mal sinalizado, todo mundo fica sem saber onde é o túmulo da Sra. Duarte (Evita). Estava muito frio no Cemitério, uns 10 graus e uma coisa interessante é que os caixões ficam expostos dentro dos mausoléus.

Ao sair do local fui andar pelo Centro Cultural Recoleta, achei meio caidinho o local, talvez pode ter só sido nessa semana. Vi o Hard Rock CaféBuenos Aires Design e visitei a Igreja Nossa senhora do Pilar, que fica em frente. Eu retornei outro dia no final de semana e tive uma impressão melhor. Com artistas locais e uma feirinha bem bacana. Em seguida fui ver a Floralis Genérica que é linda, mas não esperei anoitecer para vê-la iluminada. Tirei muitas fotos e adorei também a Universidade de Direito, que fica logo ao lado. Arquitetura maravilhosa, algo meio romano, gosto muito.

Ainda deu tempo de ir visitar o Museu de Belas Artes, pra quem gosta de arte e cultura, Buenos Aires é o local. No retorno passei pela Livraria El Atene0. A livraria fica em um antigo teatro na Avenida Santa Fé, é muito linda e você pode tirar fotos, tem um café dentro, um piano que tocam ao vivo e é um local bem transado, merece uma visita. Fui duas vezes à Livraria El Atene0. Retornei ao Hostel pra tomar banho e jantar.

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Dia 5: 11/07
Eu estava ansioso pra conhecer os tais bosques de Palermo. Amei. Lindo, maravilhoso, espetacular. Foi na verdade o meu local preferido. Neste dia peguei o metrô e desci na Plaza Itália, onde começou a sessão de fotos. Fui ao Jardim Botânico, acho o do Rio de Janeiro melhor, mas vale a pena a visita.

Depois fui ao Rosedal e como era sábado tinha muita gente andando de patins, skate e muitas famílias fazendo piquenique. Achei muito legal uns patos que circulam pela beira do lago ☺ . O Rosedal fica nesta área e é muito lindo. Ainda tem o Planetário e Jardim Japonês. Eu não fui em todos os locais no mesmo dia, eu retornei outro dia pra conhecer melhor, acho que eu fui umas 3 vezes aos bosques de Palermo. Não conheci todos os bairros de Palermo em sua totalidade, eu não curto muito a noite, então não tinha interesse em ir a restaurantes e nem em boates X e Y… Como eu andava muito, por volta das 17h eu já estava completamente cansado.

Em Palermo eu também visitei o Museu Evita, sou apaixonado pela história política de países Sul-americanos. Foi muita emoção ver os objetos que Evita usava, sua historia e locais onde ela passou. O museu fica próximo da Plaza Itália e é pago. Achei que os museus em Buenos Aires são muito bem cuidados e bem administrados. A valorização da historia é impressionante. Nesta mesma região tem o Museu de Arte Decorativo, mas ao tentar entrar fui barrado de forma bem antipática pelo porteiro, pois estava “cerrado”, grande parte das pessoas que trabalham com atendimento ao público não tem muito “tato”, isso é fato.

Neste dia ainda fui ao Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires) e vale a pena a visita. Também passei em frente à Biblioteca Nacional, que tem uma arquitetura bem diferente. As minhas noites eram sempre iguais. Retornava ao Hostel, tomava banho e saia para jantar geralmente nas redondezas do Obelisco.

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Dia 6: 12/07
Era domingo e logicamente fui à Feira de San Telmo. Acho que fazem muito alarde em relação a esta feira. É legal, mas achei algo comum que tem em qualquer cidade. Vendem objetos antigos, isso é bacana, e o bairro em si é bem boêmio. Tem muitas lojas de antiquários lindos com muitas coisas Caras, e não toque em nada se não for comprar! Kkkkk! Adorei uns senhorzinhos que ficam dançando tango na Plaza Dorrego, bem típico. Vale a pena ir, mas as compras é coisa pra turista ver mesmo, bem repetitivo e não é barato.

De lá, desci até o Bairro La Boca, mas antes passei pelo Museu Histórico Nacional. Muito importante esse museu. Tem objetos bem antigos da época da fundação da cidade e também dos generais e líderes da época. Fica em San Telmo bem no caminho para La Boca. A estátua da Mafalda não deu pra ir neste dia, retornei na semana seguinte pra tirar a tal foto e NÃO consegui ☹.

Eu fui para La Boca a pé. Não é recomendado fazer isso, mas eu fiz. Realmente é meio tenso o local nas redondezas do Caminito. À noite nem pensar, mas nada aconteceu comigo, mas confesso que eu estava bem tenso, pois eu andava com TODO o meu dinheiro, se fosse roubado não voltaria pra casa…. Passei ao lado do Estádio La Bombonera, mas não fui até lá. Fiz isso outro dia com um colega alberguista com quem fiz amizade. O Caminito é aquilo que vemos nas fotos, de novo, coisa pra turista ver. Ir uma vez é o suficiente. Casinhas coloridas, pessoas dançando tango, gente te enchendo o saco pra comprar isso e aquilo, mas eu fui lá duas vezes, kkkkk!

À tardinha voltei de ônibus até a Plaza de Mayo onde passei o resto da tarde sentado nos bancos da praça observando. Fui comer algumas vezes na pizzaria Kentucky na Corrientes, lá é bem em conta e os pedaços de pizza são bem servidos.

Dia 7: 13/07
Neste dia fui visitar Gardel. Depois do café peguei o metrô e fui ate o Shopping Abasto, muito grande e com uma arquitetura bem interessante. Tem até um parque de diversões dentro. Andei pelo shopping e depois sai a procura da casa de Carlos Gardel, artista e cantor de tango mais famoso da Argentina. A casa dele fica no mesmo bairro do Shopping, da pra ir a pé. A casa é bem simples e hoje funciona um museu. Ele viveu nesta casa com a mãe até seu falecimento em um acidente de avião na Colômbia. Na casa encontramos muitos objetos pessoais e sua filmografia.

Neste mesmo bairro tem umas estátuas de dançarinas de tango e cantores de tango bem legais pelo meio da rua, rendem umas fotos bacanas. É um bairro parecido com San Telmo, uma certa nostalgia com casas típicas coloridas. Em seguida peguei o metrô e fui ao cemitério da Chacarita visitar o túmulo do Gardel. É fácil chegar lá, pois tem uma estação de metrô em frente. O cemitério é ENORME, acho que uns dos maiores da América Latina. E é bem mais suntuoso que o da Recoleta, mas menos famoso. Fica no bairro da Chacarita que fica totalmente fora do roteiro clássico turístico. O túmulo de Gardel é lotado de placas de agradecimentos e sempre tem um senhor na frente contando os “causos”. A entrada do cemitério é linda com colunas estilo grego iguais às da Universidade de Direito e Engenharia. E novamente estava muito frio lá dentro, uns 9 graus. Retornei ao hostel no final da tarde pra descansar e jantar.

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Dia 8: 14/07
Neste dia eu fui conhecer alguns locais no bairro de San Telmo próximo ao Centro: a Faculdade de Engenharia, a Casa Mínima e a CGT. A Faculdade de Engenharia é linda pela sua arquitetura, muito semelhante à faculdade que fica ao lado da Floralis Genérica. Bati várias fotos por lá. Em seguida fui visitar a Casa Mínima, que fica nas proximidades. É considerada a casa mais estreita de Buenos Aires. Fica em uma rua bem transada e bonita com um casario típico e antigo. Em seguida eu fui a CGT, local onde o corpo de Eva Perón foi guardado durante muitos anos após sua morte e de onde foi roubado na época da queda do peronismo. Entrei e apenas tirei uma fotos. Satisfiz minha curiosidade pela importância do local para a história da Argentina.

Depois fui ao parque Centenário, que é um parque simples, não vale muito a pena conhecer, mas eu sentei lá por um momento e fiquei observando, este parque é mais frequentado pelos moradores do bairro. Durante os passeios eu ficava muito tenso em tirar fotos porque no segundo dia em Buenos Aires, eu estava tirando fotos da Avenida de Mayo, dos prédios e então um policial me abordou, pediu os documentos e ainda me pediu pra ver as fotos que eu estava tirando, foi um susto federal. Não gostei nem um pouco, depois disso eu fiquei supertenso , em QUALQUER local por onde eu andava ou entrava tinha a impressão de estar sendo vigiado, o que prejudicou meus passeios, já que eu não me sentia totalmente relaxado (não sou a única pessoa que teve esta sensação). No caso deste policial, acho que ele pensou que eu estava tirando foto do carro da polícia que estava no ângulo da foto, ou fez isso porque eu tenho cara de terrorista iraquiano ☺.

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Dia 9 : 15/07
Neste dia eu fui para Tigre, cidade a uma hora de trem de Buenos Aires. É um passeio de um dia, andei por toda a cidade a pé, andei bastante mesmo, não fiz o passeio de barco pois já tinha feito em 98 quando estive na cidade pela primeira vez, achei melhor circular pela Costanera Victorica, muito lindo, um espetáculo de local. Sentei nos bancos do calçadão e aproveitei a vista linda dos rios que passam em frente. Fiquei encantado com o cuidado pelos jardins da cidade. À tardinha retornei para o hostel pra descansar e jantar.

Dia 10: 16/07
Depois do café segui de ônibus para o Parque de La Memoria, que fica perto do Aeroparque. Adorei este espaço. O parque conta toda a história da ditadura argentina, muito bem cuidado, como todos os parques da cidade. Ele faz uma homenagem aos desaparecidos e mortos durante a ditadura. Neste dia estava havendo uma visita guiada de uma escola local, vi muito isso em Buenos Aires.

Saindo do parque caminhei um pouco pela Costanera Norte, não tem o mesmo glamour da do Sur, mas vi muitos portenhos pescando. Depois fui ao bairro Once comprar alguma coisa, mas os preços são bem equivalentes aos do Brasil, não achei que valia a pena. A única coisa que achei bem mais barato que no Brasil foi transporte, o resto são preços equivalentes ou mais caros, na minha opinião.

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Bem, nos outros cinco dias eu repeti alguns passeios e por isso não vou fazer relato deles. Eu retornei a locais que gostei como Palermo, Puerto Madero, Recoleta , Costanera Sur e fui ao bairro Chino. Em Buenos Aires eu não fui a show de Tango, não comi bife de chorizo, não comi doce de leite, não visitei o zoo de Lujan, não entrei em restaurantes caros, mas sim, minha viagem foi MARAVILHOSA, conheci o que eu queria e tinha interesse, aprendi muito sobre história, política e costumes locais, além de tirar umas 3000 fotos ☺.

Eu gastei em torno de R$700 reais com passeios e alimentação para os 15 dias. Visitei várias galerias de arte e museus que não foram mencionados. Eu tive que trocar de Hostel por questão de lotação. O outro hostel que eu fiquei, Che Lagarto, ficava na Calle Venezuela, bem central também. 90% dos passeios fiz sozinho. Outros fiz acompanhado de um colega alberguista que conhecei lá. E a maioria dos passeios foram sugestões do Túlio, aqui do blog Aires Buenos. Valeu, Túlio! Buenos Aires é maravilhosa por sua cultura, arquitetura, história e dá pra conhecer a cidade sem gastar muito, como falei, depende do que você se propõe. Em relação ao clima, era inverno e estava frio em torno de 13 graus todos os dias. No dia 21 de julho voltei pra Porto Alegre de ônibus e de lá peguei um avião pra Fortaleza. Bem, espero que este relato ajude a quem estiver planejando ir por lá!

“A viagem ideal não consiste em visitar paisagens novas; consiste sim, em ver com olhos diferentes”. Abraços.

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Muchas gracias por prestigiar as dicas do Aires Buenos, Paulo! Sua viagem parece ter sido ótima. Com certeza você voltoucom uma bagagem cultural e histórica muito maior! Por isso que essa cidade é linda, além de descansar, se divertir, comer coisas boas e conhecer muitos locais e costumes diferentes, o turista sai daqui mais inteligente! Rsrs!

Está de viagem marcada para Buenos Aires? Então veja mais relatos de outros turistas brasileiros na categoria DICA DO LEITOR.

Mas se você já conhece a cidade, mande para nós um e-mail contando sobre a sua experiência de viagem! É só escrever para airesbuenosblog@gmail.com, e não se esqueça de anexas algumas fotos.

E não viaje para Buenos Aires sem o nosso super guia: várias dicas organizadas para facilitar a sua vida, além de um roteiro dia-a-dia, com mapa e como chegar aos lugares. 😉

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4 comentários em “Mochilão por Buenos Aires – Dica do leitor”

  1. Gostei muito do relato do Paulo, pois traz a possibilidade de conhecer os lugares por uma vivência diferente das tradicionais, que geralmente vemos. Saber que é possível viajar sem gastar uma fortuna.
    Também vou sozinha dia 02 para lá e me ajudou muito.

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  2. É muito bom a gente ver os mesmos lugares que visitamos por outro ponto de vista. Da a impressão que é um lugar totalmente diferente. Muito legal o seu relato. Também fiz um mochilão na Argentina e no Uruguai no ano passado.
    Creio que a maneira de ver a viagem é influenciada pela forma que a pessoa se sente, é muito louco isso….rs
    Já visitei alguns lugares por mais de uma vez e cada vez que vou parece que é uma nova sensação.
    Buenos Aires é belíssima, Delta Tigre também. Logo quero voltar para sentir novamente a sensação boa desses lugares.
    Também relatei meu mochilão =)

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  3. Olá Paulo, só hoje li seu post, e adorei! Sua viagem parece ter sido ótima … aproveitou e muito esta cidade linda que nos faz ficar apaixonados!! Quando fizer mochilão para outras cidades da América do Sul, compartilhe com a gente! Saludos

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